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Terno de grife, barba feita, sapato de pelica. Parecia um lorde na fila do banco. Celular no ouvido, tudo observava.

No caixa eletrônico, uma velhinha lutava para sacar sua pensão. Sempre solícito e gentil, ofereceu ajuda. Memorizou a senha, trocou o cartão.

O parceiro, avisado, completou o golpe lá fora.

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