Primeiro Vôo

Suas asas estremeceram. Hesitou! Sempre na gaiola, sequer sabia voar. Naquele dia, a neta de sua dona, como sem-querer, deixou a porta entreaberta. Tomou coragem, suspirou e voou. Sentiu o vento na penugem e o coração acelerado. No entardecer, cantou. Pensou em voltar, mas era tarde. Valia mais a liberdade.

2 comentários:

  1. Muito boa.... o que acho mais legal nas mini sagas são os detalhes contados do dia a dia.. algo simples e corriqueiro vira literatura!! Parabéns aos colaboradores... Ainda estou de observador, mas quem sabe um dia...
    Abraços,
    Fernando

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  2. Demorou Nandão! Dê asas à sua imaginação! Estimule a sua criatividade! Não precisa ser nenhum escritor.

    Abraço!

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